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História da AEP (1920-1929)

fraternalnacional

Os anos 20 do século passado, ou os "loucos anos 20" convencionalmente designados, começaram em Portugal com uma loucura diferente da que se vivia noutros locais, marcada por uma crise económica e política que culminou com a ditadura militar imposta por Gomes da Costa a 28 de maio de 1926.

A República (a primeira) tinha dez anos e aos problemas que clamavam por resolução, respondia com uma sucessão de governos e presidentes, num cenário agitado, marcado por desacatos nas ruas, atentados, tumultos e paralisações, que deixaram os portugueses sem norte e sem alguns bens de primeira necessidade. As greves marcaram a sua presença em diferentes setores: ferroviário, função pública, Carris, correios e telégrafos entre outros.

A situação era de tal forma instável que causou alguma preocupação aos nossos aliados ingleses que mantiveram um navio em frente ao Terreiro do Paço, não fosse o caso de Portugal necessitar da intervenção estrangeira para "estabilizar".

Em 1926, depois de 45 governos e 8 presidentes da República, eis que Gomes da Costa, encabeça um levantamento militar que começou no norte do país e ao qual rapidamente a maioria das unidades do país aderiu. O golpe, que começou em Braga, retirou o poder aos partidos republicanos e abriu caminho a uma ditadura militar e a um governo autoritário que só terminaria a 25 de abril de 1974.

É neste contexto que se desenvolve o segundo período da associação, marcado por um acentuado progresso, evidente num efetivo de (aproximadamente) 125 grupos, espalhados por Portugal Continental e Ultramarino, e pela proteção oficial que aparece em vários diplomas.



Para saber mais, consulte o documento.


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