Antes de 1974, o escotismo em Portugal tinha grupos em todo o paÃs. No entanto, o Estado Novo limitava a liberdade de expressão e a participação cÃvica dos cidadãos, incluindo dos escoteiros. A relação entre a AEP e o regime pautava-se pela desconfiança. A emigração e a ida dos jovens para a guerra colonial dificultava o crescimento do movimento, uma vez que, à época, a AEP era uma associação exclusiva para rapazes.
Apesar dos desafios, a Associação manteve-se firme nos seus valores, no seu compromisso de promover o Escotismo como um instrumento de educação e desenvolvimento para os jovens portugueses.
Mas o escotismo sobreviveu à ditadura, afirmou-se depois da revolução e cresceu em democracia. É uma escola de valores,  de liberdade, de democracia e de universalismo.
