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21º Acampamento Nacional


Local: Sta. Margarida, Constância, Santarém

Data: 19 a 23 de agosto de 1997


O fim da Guerra colonial nos anos 70 e o fim do serviço militar obrigatório nos anos 90, contribuíram para o crescimento da divisão Caminheira que alcançou grande protagonismo nos Acnacs realizados nesta década.

Uma notícia do então já “esporádico” jornal «Sempre Pronto», -n.º 507 de Junho de 1997-, referia:

XXI ACNAC – O grande Clã está bem vivo.

É com certeza, um grande motivo de alegria para um Caminheiro, poder participar no maior evento escotista – um Acampamento Nacional. Em 1993, no berço de Portugal – Guimarães – pela primeira vez na história da AEP, um grupo de seis jovens criou uma equipa com a finalidade de proporcionar actividades específicas para a divisão Clã, num ACNAC…Em 1995, na terra de Zarco – Ilha da Madeira – estivemos em tão grande evidencia que espantamos todos os feitiços e organizadores, e os Caminheiros tiveram um ACNAC sensacional!

Estamos em 1997. Mais um ano de ACNAC!!!

A Equipa Nacional de Clã, já começou a programar os empreendimentos… e, se és Caminheiro, então começa a pensar em participar...”.




De facto, este XXI ACNAC, realizado em S.ta Margarida, de 19 a 23 de agosto, depois de imenso trabalho, culminou num encontro sem igual para a divisão Clã. Os Caminheiros que nele participaram demonstraram que a sua divisão estava bem ativa, com forte espírito escotista e onde a amizade, a confraternização e os ideais de B.-P., estiveram aliados à competição saudável, à aventura, à preservação ambiental e ao serviço comunitário.

A divisão organizou-se em dois Mega Clãs e, na cidade de Tomar, através de um jogo escotista, definiram-se as equipas mistas. Enquanto um dos Megas iniciou o seu empreendimento com a limpeza das margens do Rio Nabão, o outro iniciou um “hike” até Vila Nova da Barquinha. Durante dois dias os Mega não se cruzaram, desenvolvendo cada um inúmeras atividades. O ponto de encontro, foi o Castelo de Almourol. Para lá chegarem, uns desceram o Rio Zêzere de canoa a partir de Constância e os outros subiram o Tejo em zebros do exército.

No local do Acampamento os caminheiros tiveram a oportunidade de estarem em contacto com os participantes das restantes divisões num jogo de conjunto e, à noite, no célebre Fogo de Conselho geral.


A ALCATEIA

“Os Gnomos Radicais”

A “Vila Poema” de Constância, assim designada pela predileção dos poetas, que a elegeram para refúgio, entre os quais Luís de Camões, situada na confluência dos rios Tejo e Zêzere, foi num dos dias do Acampamento, “invadida”, por pequenos Gnomos. Os Lobitos desfrutaram dos prazeres da localidade, andando de bote, teleférico, rapel e fazendo jogos tradicionais.

Para a dirigente Ana Lopes, coordenadora dos “Gnomos Radicais” o objetivo desta atividade foi proporcionar aos lobitos desafios diferentes que não costumam ser promovidos nos grupos.


AS TRIBOS (JUNIORES E EXPLORADORES)

Após a euforia e alguma confusão (normal até então) na chegada ao Acampamento, e depois de se organizarem nos seus Subcampos, as Tribos entraram no seu “imaginário verde”.

A alvorada acontecia pelas 8.00h, seguida do pequeno almoço. Às 9.00 h era a partida para o local das atividades, o começo do “Banho dos Deuses” e ação até ao fim dos dias que terminavam com os Fogos de Conselho.



Mapa geral das atividades do AcNac.





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