Foi oferecida ao Museu Escotista uma bandeira de grande valor histórico. Trata-se da bandeira da “Ordem do Colar do Chefe”.
O Enquadramento Simbólico integra o Método Escotista, varia consoante as divisões etárias e também não tem sido o mesmo ao longo da história do Escotismo.
A “Ordem do Colar do Chefe” vem descrita no jornal ”O ESCOTEIRO”, n.º 4, de 31 dezembro de 1941, o órgão oficial da AEP naquela época.
Segundo descreveu quem a concebeu (o EC Amâncio Salgueiro Júnior, autor da letra do Hino da AEP), a “Ordem do Colar”, tratava-se de “uma Ordem de Cavalaria, com a sua Divisa, a sua Lei e o seu Juramento. A Ordem conferia, “apenas, o grau de Cavaleiro e era formada por todos os Escoteiros, das Divisões Escoteira e Roteirista (elementos com a idade idêntica à atual divisão Clã), que nos trabalhos de conjunto da Região (tratava-se da Região Norte), demonstrem, por uma forma clara e evidente, um bom desenvolvimento das virtudes morais e físicas que o método escotista visa a desenvolver-lhes”.
A iniciação dos Cavaleiros era cheia de mística. O novo Cavaleiro recebia a bandeira da Ordem da qual ficava detentor, até que novo Cavaleiro fosse nomeado.
Então, passava a ser o detentor da Bandeira Nacional, depois da Bandeira Regional e, mais tarde da Bandeira do seu Grupo, até novo cavaleiro do grupo aparecer.
Pouco mais conhecíamos, até à oferta desta bandeira, pelo seu último detentor, o Chefe Maximiano Silva, atual dirigente do CNE, que a recebeu das mãos do EC Regional do Norte, Arnaldo Couto, em 1972. Depois de abril de 1974 com toda a reformulação que a AEP sofreu, a “Ordem do Colar do Chefe” findou.
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